O amor materno é, ao mesmo tempo, uma virtude e um sentimento instintivo. A Natureza deu à mãe o amor a seus filhos no interesse da conservação deles. No animal, esse amor se limita às necessidades materiais e cessa logo. No homem, persiste pela vida inteira e comporta um devotamento e uma abnegação que são virtudes. Sobrevive mesmo à morte e acompanha o filho até no além-túmulo.
(O Livro dos Espíritos, questão 890)