Clássicos do Espiritismo: Quais são os doze detalhes fundamentais ⁣pertinentes à crise da morte, referidos por Bozzano em suas conclusões?⁣

Quais são os doze detalhes fundamentais ⁣pertinentes à crise da morte, referidos por Bozzano em suas conclusões?⁣

R.: Eis, resumidamente, os doze detalhes fundamentais, referidos pelo autor do livro:⁣

Os Espíritos se encontram novamente, na vida espiritual, com a forma humana.⁣

Todos eles, após a morte, ignoram durante algum tempo que estão mortos.⁣

Eles passam, no curso da crise pré-agônica, ou pouco depois, pela prova da reminiscência dos acontecimentos da existência ora encerrada.⁣

Todos eles são acolhidos no mundo espiritual pelos Espíritos das pessoas de suas famílias ou de seus amigos mortos.⁣

Quase todos passam, após a morte, por uma fase mais ou menos longa de “sono reparador”.⁣

Todos se acham num meio espiritual radioso e maravilhoso (no caso de mortos moralmente normais) e num meio tenebroso e opressivo (no caso de mortos moralmente depravados).⁣

Todos reconhecem que o meio espiritual é um novo mundo objetivo, real, análogo ao meio terrestre espiritualizado.⁣

Eles aprendem que isso se deve ao fato de que, no mundo espiritual, o pensamento constitui uma força criadora, por meio da qual o Espírito existente no “plano astral” pode reproduzir em torno de si o meio de suas recordações.⁣

Todos ficam sabendo que a transmissão do pensamento é a forma da linguagem espiritual, embora certos Espíritos recém-chegados se iludam e julguem conversar por meio da palavra.⁣

Eles verificam que, graças à faculdade da visão espiritual, se acham em estado de perceber os objetos de um lado e outro, pelo seu interior e através deles.⁣

Todos eles aprendem que podem transferir-se temporariamente de um lugar para outro, ainda que muito distante, por efeito apenas de um ato da vontade, podendo também passear no meio espiritual ou voejar a alguma distância do solo.⁣

Os Espíritos dos mortos gravitam fatalmente e automaticamente para a esfera espiritual que lhes convém, por virtude da “lei de afinidade”.⁣

(A Crise da Morte – Ernesto Bozzano, pp. 163 a 166.)⁣

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